OURO PRETO
- Época da viagem: 04/2017
- Hospedagem: Pousada Minas Gerais
- Distância de Ribeirão Preto: 591 Km
Visitar Ouro Preto é viajar no tempo. Ir para um Brasil dos séculos XVII e XVIII e encontrar as igrejas espalhadas pela cidade, visitar minas de exploração do ouro, ver as obras de Aleijadinho, subir as ladeiras por onde caminharam inconfidentes.
No feriado de Tiradentes, a capital de Minas se muda para Ouro Preto, que já ostentou este título anteriormente. As igrejas são ricamente ornamentadas por obras de artistas do porte de Aleijadinho. Pelas ruas podemos avistar as casas de poetas e inconfidentes que ergueram a voz contra a exploração portuguesa do ouro, ouro que se misturava às pedras pretas dos rios encoberto por uma camada de óxido de ferro.
A origem de Ouro Preto está no arraial do Padre Faria, fundado pelo bandeirante Antônio Dias de Oliveira, pelo Padre João de Faria Fialho e pelo Coronel Tomás Lopes de Camargo e um irmão deste, por volta de 1698. Pela junção desses vários arraiais, tornando-se sede de conselho, foi elevada à categoria de vila em 1711 com o nome de Vila Rica. Em 1720 foi escolhida para capital da nova capitania de Minas Gerais. Em 1823, após a Independência do Brasil, Vila Rica recebeu o título de Imperial Cidade, conferido por D. Pedro I do Brasil, tornando-se oficialmente capital da então província das Minas Gerais e passando a ser designada como Imperial Cidade de Ouro Preto. Em 1839 foi criada a Escola de Farmácia e em 1876 a Escola de Minas. Foi sede do movimento revolucionário conhecido como Inconfidência Mineira. Foi a capital da província e mais tarde do estado, até 1897. A antiga capital de Minas conservou grande parte de seus monumentos coloniais e em 1933 foi elevada a Patrimônio Nacional, sendo, cinco anos depois, tombada pela instituição que hoje é o IPHAN. Em 5 de setembro de 1980, na quarta sessão do Comitê do Patrimônio Mundial da UNESCO, realizada em Paris, Ouro Preto foi declarada Patrimônio Cultural da Humanidade. Fonte: Prefeitura de Ouro Preto
A cidade se tornou conhecida como um "museu a céu aberto", preservando um grande núcleo de casario colonial essencialmente intacto, prestigiado em todo o Brasil e mesmo no estrangeiro, tanto que a Cidade Histórica foi declarada pela UNESCO um Patrimônio da Humanidade, quando a organização enfatizou a autenticidade, integridade e originalidade de seu panorama urbano, qualificado como uma obra do gênio humano, sua importância histórica como sede da Inconfidência e de um florescente polo cultural, e o relevo de seus principais monumentos religiosos, onde atuaram mestres de importância superior como Aleijadinho e Ataíde, que deixaram obras que se colocam como os primeiros sinais de uma genuína brasilidade.
Suas igrejas se tornaram particularmente célebres, muitas delas ricamente decoradas e de superlativa importância artística e histórica, onde se incluem, por exemplo, as igrejas de São Francisco de Assis, a Matriz do Pilar, a Matriz de Nossa Senhora da Conceição de Antônio Dias, a de Nossa Senhora do Carmo, a de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos e a Capela do Padre Faria. Fonte: Wikipedia